Aninha acorda e corre ao banheiro; usa-o adequadamente. Sua mãe anuncia seu café matinal. A menina é um furacão! Negra, fofinha, bochechas saltitantes e inúmeras trancinhas. A mãe observa a inquieta criança com seus adereços, parece bailar em sincronia.
Com seu bigode de leite, corre para o quintal, um gramado lindo, verde vivo serve-lhe de leito. Primeiro, passa a contar as muitas nuvens; se aquece com o sol, gosta.
Fica brincando com as nuvens, algumas formam gatos, bolas, pássaros e tudo que a sua fértil imaginação proporciona.
Fecha os olhos e começa a falar, abre-os; passa a abrir e fechar num vai e vem desenfreado. Logo voa sobre as nuvens, pula em cada uma. Entrega-se aos risos; as horas passam e Aninha ali está, esperando seu próximo amiguinho a se formar.