quinta-feira, 30 de maio de 2013

LÁ PRAS BANDAS DO SERTÃO

LÁ PRAS BANDAS DO SERTÃO


Lá pras bandas do Ceará, cidades pobres nos arrabaldes de Fortaleza, capital; existiam duas famílias bem paradoxais. Uma, religiosa, pertencente a Antonio Raimundo, homem de fé e generosidade; a outra de Raimundo Antonio, cabra valente, justiceiro, bem feitor aos seus próprios olhos, fazia sua justiça e ordem prevalecer.
Num determinado dia como de costume, Antonio Raimundo estava ajudando as pessoas e sobre a luz da lua falava da Bíblia para os ouvidos atentos, quando de repente, Raimundo Antonio chega com seus comparsas. Agride os presentes, mas Antonio Raimundo vira objeto de ódio.
O homem semimorto ao chão, desperta depois de horas e dá graças a Deus; esforça-se em proteger sua velha companheira, mas suas muitas dores o limitam do carinho e proteção. Muitos anos passaram, uns vinte, quando todas as escleroses se fecharam, Raimundo Antonio manda seus homens trazerem Antonio Raimundo ao seu lar. O sertanejo de crença vai orando e ao chegar à fazenda, o rude cangaceiro o manda curar sua adoentada esposa. Sabendo que era impossível para um humano, pós se de joelhos e começou a orar. Com a facilidade de quem está habituado a falar com Deus pede, a senhora levanta restabelecida, a admiração está no ar.
Raimundo Antonio o presenteia então com uma casa, um carro, com muitos agradecimentos, e com o principal, fé no Deus verdadeiro.



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"ESPERAREI"

Esperarei domingo; Esperarei sorrindo; Esperarei sonhando; Esperarei dormindo; Esperarei um amigo, Um abrigo, um lindo dia de sol.