terça-feira, 27 de setembro de 2016

"A CAMINHADA DO AMOR"

Na virada da vida,  várias feridas;
Na profundeza do universo, um
Imenso vazio.
Vidas aparentemente demolidas
Falavam aos ouvidos.
A caminhada continuava, por
Mais que quisesse pará-la.
Os observadores o tinham
Qual criança mimada. 
Ele caminhou e no meio 
De tantos caminhando, 
Enxugava seu pranto, quando
Reparou que alguém chorava
Por sorte pior.
Na represa, os pés, quatro,
Começaram a caminhar na
Mesma direção. 
As mãos prontas para secar
Cada lagrima.
As histórias entrelaçaram - se, 
Perderam-se em Beijos,  carinhos,
Amor; sim brigas, idas e voltas,
Reviravoltas, revoltas, e como
Uma revoada de pássaros
retornaram ao ninho...
Um aninho!
Nathan e Dan
Parabéns,  amo vocês. 
Sabem que são meus melhores amigos,
assim, um esplendoroso aninho pra vós. 


"UM CASAMENTO ÍMPAR"

O número 1 encontrou-se com o número 3,
Namoraram, casaram e construíram uma
Vida juntos.
Ela era a primeira em beleza,  simpatia,
Inteligência, discrição e apoio imenso para ele.
Já o número 3 era mais velho, mais experiente,
Vivido, amoroso e tem um cuidado com ela
Três vezes mais.
Estão congruentemente completando 13 anos
De uma soma exata e multiplicada em amor.
Chegará o tempo que serão 31, não importa,
A junção de dois números ímpares sempre
Dará ao matrimônio um resultado singular.
Felicidades ao número um (primeira), Dra Angélica,
E ao número 3, Dr. Ary Locci.
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sábado, 17 de setembro de 2016

"FOBIA SOCIAL"

Lauro tremia, sua boca arroxeada, face enrubescida e com náuseas.
Helena Flor, esperava há muito por este encontro. Sabia do medo que rodeava Lauro. - Fique calmo meu bem!
Ele não conseguia falar,  ou dar uma garfada. Helena acaricia - lhe a face, vai até o caixa e paga a conta, retornando passa suas mãos pelo ombro do jovem e diz: Eu te levo pra casa. Sabia que você é uma gracinha?
Ele sorri desconcertado. Seu medo de falar, comer ou namorar em público ainda o subjuga.

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"AGORAFOBIA"

Estava em frente ao SHOPPING,  grande e bonito. Havia visto pela Internet aquela roupa arrasante que eu precisava comprar.  Segurava na mão de minha mãe,  o suor descia molhando nossa ligação. A cada menção de soltá-la,  eu apertava mais a mão de minha mãe.
- Filho, não dá pra comprar a sua roupa do lado de fora do shopping!
- Não vou conseguir mãe,  e por favor, não me deixa só... tenho medo!
Estáticos,  continuávamos olhando as vitrinas,  as casas em volta e nós mesmos.
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AGORAFOBIA: INCLUI MEDO DE ESPAÇOS ABERTOS;
DA PRESENÇA DE MULTIDÕES;  E DA DIFICULDADE
DE ESCAPAR PARA UM LUGAR SEGURO. 

"AGRAFOBIA"

Cheguei da escola, tenho sete anos.
Preciso arrumar a casa, pois mamãe
Vive aos prantos.
Uso roupa de mamãe pra não mostrar
As pernas. Como se isso fosse proteção
Da figura paterna.
Quando tudo tá arrumadinho,  sento pra
Almoçar e depois faço meu dever no
Caderninho.
Minha paz pula pela janela quando ouve
O portão tinir, começo a urinar e tremo
Todo corpo.
Aquelas mãos sujas deslizam sobre mim.
Oro pra Deus, foi assim que mamãe ensinou,
Levo um tapa na cara, é papai mostrando
Amor.
Depois de machucar com seu peso, levo dois
Safanões - Menina vagabunda, vai esquentar
Meu feijão e arroz.
Acendo o fogo e não aumento a água no
Feijão,  pra quê,  meus olhos prestam essa
Servidão.
Olho para o alto e falo com Deus: traga
Mamãe rápido,  não quero mais ser violada,
Pai meu!
O feijão esquenta e o arroz também,  o medo
Permanece,  e a menina urina mais vez.
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"ENVELHECIMEDO"

Algo em mim mudou. Corria e não cansava, hoje sento, o cansaço e passo a dormir. Na hora de dormir, aí,  aí, não consigo,  fico olhando a rua, tento ler um livro, ouvir o rádio baixinho.
Claro, preocupo com os meus filhos, noras,  genros e netos. Aquela conta, vai vencer e,  sim, é isto que está roubando o meu sonho! Levanto, olho no espelho, minhas mãos enrugadas,  meu rosto com todas as marcas da vida... começa dentro de mim um medo de cair,  medo de sair, medo de mexer no fogão,  medo de ficar sozinho e... medo de envelhecer.
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sábado, 10 de setembro de 2016

FICAREMOS FORA DO AR

Por motivo de saúde abalada
Não estarei mais atualizando
BLOG.
AGRADEÇO VOSSA EMPATIA
Marco

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

"O BREU QUE O SOL ME DEU"

Estou indignado,
Veja que dia ensolarado,
O sol se negou a raiar pro meu lado.

Agora órfão de seu brilho,
Sua luz, meu corpo
Vitamina E não produz.
Ossos fracos, quebradiços,
Há uma podridão nas minhas
Partes mais recônditas.

Por favor, você que é um
Desinfetante, empolgante,  que
Brilha sozinho no horizonte,
Faça sentir-me o seu calor.

Minha alma necessita deste teu
Amor.
Não me deixe no breu
Não diga que não sou teu,
Apenas ilumine - me como apogeu.

Haja luz
Saia eu desse embaraço,
Sombrio, de densas trevas,
Oh, resplandeças sobre mim.
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"ESPERAREI"

Esperarei domingo; Esperarei sorrindo; Esperarei sonhando; Esperarei dormindo; Esperarei um amigo, Um abrigo, um lindo dia de sol.