sábado, 31 de dezembro de 2016

"CELESTE E JOÃO"

Da Ilha da Madeira à naturalização brasileira.
Sorridentes, generosos, prazenteiros, suas
Muitas atitudes provocavam espanto!
O tempo passou, eu cresci, Dona Celeste e
Seu João envelheceram, mas não os seus
Grandes corações.
Na casinha azul da subida,  em volta flores,
Árvores,  pássaros; uma mesa enorme dá - nos
Boas - vindas.
O fogão de lenha aquecido para atender até o
Desconhecido.  Pão e vinho,  café coado na
Hora com sotaque português,  acompanhado
De boas risadas entendidas por qualquer
Língua.
Quem me dera que em Brasília,  fosse o lugar
De sua habitação,  haveria justiça,  moral e
Repartição.
Por que? Porque tornar-se "CELESTE e JOÃO"
É encontrar a divisão do céu e do chão.
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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

"MÁSCARA"

Olhei para dentro de mim, viajei até meu interior.
No âmago,  senti-me sem valor.
A chuva caía e eu me despia do disfarce que há
Muito me servira.
Percebi, no salão,  naquela festa, que somente
Eu não usava máscara.
Mas como bebida inebriante,  a hipocrisia tirou-
Lhes o sentido e acharam - me de rosto pintado,
A melhor máskharah. Aplaudido e com o ego
Massageado,  consenti-me uma imaginária.
No êxtase,  alguém com alguma coisa cortante
Perfurou as minhas costas, em meio ao piscar
Das luzes,  as faces continuaram ocultas. Caí
lentamente ao chão,  às máscaras não mudaram
Suas feições; lá jazia eu de cara limpa. 


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"ESPERAREI"

Esperarei domingo; Esperarei sorrindo; Esperarei sonhando; Esperarei dormindo; Esperarei um amigo, Um abrigo, um lindo dia de sol.