Ela é triste, deterioração do conhecimento,
de experiências, de amores e sabores.
Enfadonha, no seu cume há de padecer nossos sentidos,
nossa sensibilidade, nosso corpo e nosso eu…
Em sua outra vertente, diz-se o ápice da experiência,
o âmago da benevolência do viver.
Em passos miúdos, mentes confusas e reflexos vagarosos,
vê-se tudo já sem significado.
O que vejo hoje foi o que vivi ontem?
Ou são apenas ilusões, destrezas e artimanhas
desse ser homogêneo de massa cinzenta com
circunvalação que determina cada ato?
Apreciá-la sentado sabendo que somos uma vítima irrefutável
traz inquietação: vivi tudo?
Eis a questão… do que é viver,
do que é ser, e de que o certo sempre é padecer...