"Que Seja Novo Mesmo!"

Participar de grupos de poesias é um privilégio para quem ama escrevê-las. Igualmente, ver nossas postagens curtidas ou com elogios escritos, que satisfação! No entanto, percebo colegas poetas criticando severamente às administrações de grupos por não terem seus trabalhos curtidos ou elogiados. Bem, vivíamos em tempos apertados antes da pandemia, agora então, todos estamos na mesma embarcação com suas semelhantes dificuldades. Infelizmente, transferir o que eu não faço nas costas de um grupo de administradores é desamoroso, pesado e desumano. Eu me pergunto o que tenho feito para apreciar as obras de meus colegas, chegando a conclusão que muito pouco, podendo articulosamente defender-me em causa própria. Deste modo, não faltam-me argumentos. Dessemelhantemente, o que vejo como erro eu multiplico a milésima potência exercendo um julgamento cruel. Portanto, pediria aos nobres colegas poetas que se não podemos curtir, comentar ou incentivar outros nos grupos, não seríamos nós o motivo de tristeza dos mesmos. Deixo aqui minha indignação, talvez dura, não sei, mas verdadeira, de que podemos colaborar para a harmonia e o bem-estar dos grupos o ano inteiro. 

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"EDUCAÇÃO E CULTURA FAZENDO TRADIÇÃO EM PERNAMBUCO"

 O escritor João Monteiro Neto entregando seu livro

à população do interior de Pernambuco.

Seguindo a tradição da família na área educacional e cultural, João Monteiro Neto dá exemplo de como deve agir o poder público e o privado de forma geral, divulgando cultura e disseminando conhecimento, proferindo palestras e na distribuição de livros em Recife e interior de Pernambuco! Indubitavelmente, sua ação nobre harmoniza-se com a verdade dita por Monteiro Lobato: "Um país se faz com homens e livros".

Ludovicus - Instituto Câmara Cascudo

http://www.cascudo.org.br

Entrevista no portal G1

http://g1.globo.com/pernambuco/videos/v/livro-do-escritor-joao-monteiro-neto-e-resultado-de-pesquisa-de-40-anos/5833679

"A MÚSICA"

 

"EU SOU DOR E DELÍCIA"

 

"Aos Mestres"

Enquanto for dia que a luz alumia

O conhecimento seja para todos

Mesmo em face da pandemia

Sendo digital ou presencial, mas gostoso.

Que nunca acabe esse tal saber

Transformando meninos em gente

Gente em humano que nada faz perecer

Contribuindo por um mundo inteligente.

Esta missão que nunca terá fim

Foi incumbida aos magistrais Mestres

Feliz Dia dos Professores, enfim

Que são melhoradores das coisas terrestres.

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"CAOS"

Desordenadamente vivemos. Havia uma ordem dentro dessa bagunça que se chama vida, e que por sinal é autoestruturada. Lamentavelmente, nos perdemos não por causa da centelha, mas devido a falta de autoconhecimento, neste quesito ainda vivemos no caos, somos pedintes, mendigamos arrastando um lado emocional rasgado, sujo e carente. Por outro lado, nossa racionalização é motivada por princípios e leis quase imutáveis, não sendo capazes de acompanhar a transfiguração naturalmente humana.

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DUPLA AMOROSA, BODAS DE ROSA!

 

Crédito da foto: arquivo pessoal

Quantos espinhos uma rosa tem?

Há muitas coisas na vida que espetam também

Mas pra colhe-la "ais" fizeram se necessários

Entretanto, o segredo está no trato.

Com uma Pandemia ainda que tardia

Ele e ela socorreram as almas que sofriam

Quer por uma dor de dente ou outros males bucais

De fato, para o casal seus pacientes são especiais.

No avançado do dia 27, houve um sim no passado

E esse sim de ano em ano é renovado

E sua história de amor desabrochou qual flor

São 17 anos de muita fragrância, rosa e amor.

Parabéns Dr. Ary e Dra. Angélica Marquezim Lopes Locci.

Nova Estação

Hoje chega uma nova estação

De beleza, fragrâncias e cores

Aos reavivados reparai em sua decoração

Hoje chega uma nova estação

Os corações abrir-se-ão de emoção

Pois é o tempo das flores

Hoje chega uma nova estação

De beleza, fragrâncias e cores.

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Primavera em Brasas

E nos biomas brasileiros a chegada da primavera será regada com muito fogo e braseiro.

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Flores Florescerão

O que era a flor?

Um dia botão, hoje não.

Mas florescerão

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ARCAICO

Sabe aqueles dias que você está super deprimido, não conseguimos mais vestir o mundo, pois parece que tudo mudou num piscar de olhos. Igualmente, por onde tentamos, em qualquer campo, estamos ultrapassados. Quer seja emocional, profissional, familiar ou pessoalmente. Hoje no banco, senti-me tão chinfrim, fora do ar. Não sabia mais usar uma porta rotatória, deixar chaves, objetos, tudo estava causando medo, constrangimento. Possivelmente um sinal que estou envelhecendo, esquecendo de como deveria me portar mediante as convenções sociais. Ou alguma coisa lá dentro, bem no meu interior querendo me libertar.

NO TEMPO DO AMOR

Hoje para conhecer alguém, ou mostrar interesse solicita-se nudez. Aquele constrangimento que outrora nos enrubecia, desconsertava, fazia-nos querer que a consulta passasse rápido só para sairmos daquela situação. Atualmente, o cartão de visitas para um possível relacionamento é se despir, como se o tamanho da genitália ou das nádegas fossem decisivos para a descoberta de virtudes e desvirtudes num namoro. No entanto, com a mudança de gerações há transformações sociais e morais, permanecendo uma cultura sexual, como diria nossa saudosa Elke Maravilha:"De pensar da cintura pra baixo", esquecendo-nos que não estamos num mercado de gente, não estamos comprando escravos e desumanizando novamente o ser humano. Dessa forma, à moda antiga, quando se tinha interesse no "ser" e não em possuir, as coisas relacionadas ao coração eram de tirar o fôlego.

"AMOR DE HOMEM"

 As garotas, se eu gostasse a mais feminina queria pra mim. Que seu sorriso fosse o da lua, com olhar nas estrelas e os pés na Terra. Embora eu goste de Plutão, Saturno, Mercúrio ou Júpiter, sei valorizar a delicada beleza feminina. Tenhamos como exemplo nossas mães, que são belas, todo dia envelhecem mais, continuando neste árido sistema quais flores enfeitando com toques suas famílias. Entretanto, não sei lidar com amores, falta-me o quê de Vênus; entrego me como o sol de dia ao relacionamento, como chuva perene numa plantação. Espero que brote, que meu amor não abrase meu bem, e assim floresça e aconteça minha afeição por homem também.

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"DE BRAÇOS ABERTOS PARA A LIBERDADE"

Foto: Arquivo pessoal

O que antes era deserto floriu. Não foram as chuvas, mas represadas lágrimas. Aquela garotinha que corria, brincava, subia em árvores, pedalava por horas de braços abertos, tentava abraçar o futuro.

Entretanto, ainda pedala, as flores te seguem, o espírito jovem perpetua-a, e sente o gosto da liberdade, embora continue avidamente tentando abraçar o amanhã, o hoje já é teu fã.

Felicidades!

"A CANETA"

Há pessoas que a pega para assinar com a motivação financeira, o bolso é o estímulo. Há os que a usam para projetar, criar, corresponder, informar, amar e muitos outros verbos de ação. No entanto, devido a necessidade humana de se comunicar, a caneta veio a ser uma invenção mais que bem-vinda. Em 1884, Lewis Edson Waterman patenteava sua criação, a "caneta tinteiro". Como toda invenção pode ser melhorada, no ano de 1934, o jornalista húngaro Ladislao Biro, baseou em uma caneta que não borrava e nem deixava a tinta em seu interior secar. Nascia aí a "caneta esferográfica". Em seguida, em 1945, o francês Marcel Bich, desenvolveu um novo processo de fabricação em larga escala, popularizando o produto, o qual deu o nome de "BIC", abreviação de seu sobrenome. Dessa maneira, uso a "caneta" com respeito, meu instrumento essencial para passar meus sentimentos, pensamentos, do coração ao papel, do papel aos meios digitais. Assim sendo, uma poesia é uma oração mediada entre uma caneta e papel, corações e almas.

"NUDEZ DA VIDA"

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Nu ele estava, lembrava Clarice e seus contos. Com duas taças de vinho nas mãos me serviu. Eu o fitava, aquele corpo imperfeito, depilado, rosto barbudo. Aproximou-se, fungou em meu pescoço, um arrepio subiu-me pela espinha dorsal. O hálito vinífero, eu o experimentava de gole em gole, seu teor era forte, envolvente. Ele, o vinho e eu, já não éramos mais três, tudo se encaixava. Como os ovos quebrados no bonde; como a massa branca do inseto; estava eu estirado no asfalto da vida, sangrando como uma estrela. Eu estava nele e ele estava em mim. No entanto, meu cachorro me atacou, por qualquer razão me estranhou, eu já ladrei muito por aí. Fechei a Bíblia,  abri meu corpo. Da cama avisto pela janela muito além do horizonte. Que pena que até um bom vinho chega ao fim.

"Sonhos não Envelhecem"

Arquivo Pessoal

Porque se chamava moço

 se chamava estrada

Viagem de ventania

Nem lembra se olhou pra trás

Ao primeiro passo, aço, aço, aço, aço

Porque se chamava homem

Também se chamavam sonhos

E sonhos não envelhecem

Em meio a tantos gases lacrimogênios

Ficam calmos, calmos, calmos

E lá se vai mais um dia

Que seus sonhos não envelheçam jamais

Que sua estrada seja de sol, chuva, dias e noites

Sempre bem florida!

"ATUAL TABACARIA"

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Naquela fria manhã, a caneca com café evaporava meus pensamentos. Quem pode confiar no Homem? Era a pergunta que volta e meia insistia no meu cérebro. Voltei quando criança, aonde perguntas eu sabia as respostas. Talvez seja porque na teoria nada é prática. Olho na janela, 'janela do meu quarto de um bilhões de mundo que ninguém sabe quem é (e se soubessem quem é, o que saberiam?)', diz "Pessoa" em seu poema "Tabacaria". Na tela do notebook persisto em olhar as janelas alheias, bebo o café já frio como a pergunta que fizera. Perder a oportunidade de deputar em alguém é algo não gostoso, tudo esfria. O café esfria, a vida esfria, há de se viver com as possibilidades. Entretanto, as janelas continuam abertas, algumas nem se fecham, são os loucos gênios querendo encontrar alguém real.

"Parabéns, senhora da inclusão"

Eis que tu chorastes um choro

Pequenino, como quem abre a boca

Cheia de opinião, conserta o que destoa

Aos olhares amigos, sua sinceridade é um tesouro.

Com carinho e amor cuida dos filhos 

Preferiu o matrimônio silencioso do que alarido

Seu companheiro é surdo, com as mãos conversa com seu marido

Por profissão ensina aos excluídos. 

Com todos os afazeres, não esquece que és mulher

Após um dia de luta tem fôlego pra mais 

Em frente ao espelho se produz deixando rosicler. 

Hoje você nasceu há alguns anos atrás 

Ocasião  alegre que encheu os corações de prazer 

E quem tem o privilégio de conhecê-la não esquecerá jamais.

"Parabéns, garoto do Maranhão"

Das bandas do Maranhão  há um sorriso

Enfeitam seu olhar negro brilhante 

Junto com seu bom humor empolgante

E um coração gigante de menino.

Trabalhador, do bem, não se ausenta do Armazém 

Seus braços afetuosos acarinham sua mãe 

Toma conta de tudo, só faz o bem

É amigo de todos, não julga ninguém. 

Sonha com uma vida melhor

Traça planos e irá se aventurar

Busca da vida a riqueza em seu redor.

Ele tem uma esperança de um dia namorar

Com o pessoa que sempre lhe deu o seu suor

E nesta data, não posso deixar de te parabenizar.

"NASCE UMA PRINCESA"

Eu conheço de Araçatuba

Uma linda mulher

Uma flor de formosura

Eu conheço de Araçatuba

Um ser que é uma gostosura 

E sabe valorizar-se como bem-me-quer 

Eu conheço de Araçatuba 

Uma linda mulher.