quinta-feira, 30 de junho de 2016

"QUANDO O SOL SE ENCONTRA COM MAR"

Quem mora na região praiana, sabe como é lindo o pôr-do-sol,  quer da areia,  nos barcos, lanchas e iates. Parece que o sol e o mar se encontraram e foram namorar no escurinho. Eu me senti assim, quando um sorridente e simpático menino entrou na festa cumprimentando a todos os presentes.  Levantei-me,  apresentei-me,  na primeira ele não fez caso de mim. Cada um com seu grupinho,  mesas separadas, ouviam-se só risadas e muita cerveja.
Entretanto, como o mar recebe o sol, você me recebeu, nossos olhares foram programados; seu jeito, sua conversa, suas brincadeiras, que delícia de pessoa. Sua personalidade igual a graviola, pois tem acidez do abacaxi, e o seu humor é ácido. Há a suavidade do morango,  que em você se percebe na delicadeza, bom gosto e fragrância,  cheiro só seu. Fez-me sentir igual a Al Pacino,  no filme "Perfume de Mulher".
Você olhou em meus olhos e foi adentrando em meu interior, que estava decorado pra outro. Mudou tudo. Internamente está do jeito que você gosta.
Marcello,  se soubesses o quanto te quero, o tanto que te espero, as inúmeras orações que lhe pedi e como confio em ti. Jamais duvidarias de meus sentimentos, de meus lamentos e ais.
Por favor, deixa - me pensar suas feridas,  passar unguento de amor nas doloridas e ser o que você sempre desejou.  Seja meu sol, que na demora do dia, estará em casa à noitinha pra dar e receber amor. Quais raios de sol resplandeças em minha vida, me aqueça e devolva minha alegria, faças meu coração bater,  intenso e forte não por sorte, lhe prometo,  nem a morte me afastará de você.
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sexta-feira, 24 de junho de 2016

"HOJE EU SOU DOR E DELÍCIA"

Estava eu na sala da casa do escadão (escadaria enorme que ligava a avenida Intercontinental com a rua Geraldo José de Almeida,  Taboão da Serra, SP. A casa era simples, nós ao todo éramos 12 pessoas, 9 irmãos e pai e mãe.  Gostava de limpar a casa,  a sala de cor verde desbotada, com um quadro de uma casa no interior do país.  Os dois sofás rasgados, logo cobria os para maquiar as imperfeições.  Das poucas coisas que meu pai acertou na vida, o som estéreo estava na lista, que numa promoção recebeu discos de vinis (LP), tanto de Bezerra da Silva e Zé Piatá,  acordeonista.
Envolvido com a limpeza, sentia-me inspirado quando na rádio,  tocou pela primeira vez a música "DOM de ILUDIR", de Caetano Veloso,  na voz aveludada de Gal Costa,  era 1986.  Parte da canção diz assim: ... cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é...
Embora já com trejeitos, afeminado,  aos 13 anos achei a música linda. Com o passar dos anos, essa verdade não envelheceu,  continua atual, como a voz de Gal, a frase delicia aos ouvidos, som gostoso, só podia ser de Caetano Veloso. Vinte Nove anos depois,  me assumi como homossexual, e essas palavras que não são sugestivas,  mostram um fundamento, cada um (homem, mulher e homossexual), sabe a dor (problemas e sofrimentos) e a delícia (soluções e alegrias) de ser o que é.
Hoje eu sou, Dor e Delicia. 
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"DIA DO ESCRITOR"

Estou lembrando com certa antecedência,  de uma data brasileira que com certeza, faz jus aos mestres de nossa Língua Portuguesa. Vinte e cinco de julho, vem a público esta data feliz, que convictamente é prazenteira aos olhos de Machado de Assis. No entanto, outros escreveram tanto, enriquecendo nossa Língua.  É o caso de Drummond,  poeta mineiro que do Rio de Janeiro fez seu lar. Clarice Lispector,  deixava florir as emoções,  qual visão prevista, enfeita a escrita não como feminista e sim, como mulher de ação. Vinicius de Moraes, na praia,  as ruas do Leblon,  fez poemas, espalhando Ipanema na curva de um avião.  Outros tantos passaram, suas marcas deixaram profundas impressões.
Gostar de leitura bacana, pensar em frases extemporâneas,  e rir da genialidade de Mário Quintana. Ficar comovido com ais e gemidos de uma geração,  de pura escravidão.  E pensar que liberdade existe, que todo Homem é livre, livre de sofrimento e dor, é lembrar de Castro Alves, que em seu Poema nobre gritou: "A praça é do povo como o céu é do condor".
Assim, proclamemos em lembrança de todos os que já se foram, e dos que permanecem lapidando nossa escrita. São escritores de primeira, dando passagem a uma nova geração.  Geração de escritores grata, que juntos com a populaça gritam: "VIVA O DIA DO ESCRITOR!"
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quarta-feira, 22 de junho de 2016

"OXALÁ"

Sonho com um mundo melhor,
Um mundo onde eu e você
Cantaremos em rodas de amigos,
Com um grande humor, contaremos
Piadas e causos verídicos.
Não teremos medo do perigo,
Acabará o som do aflito e se
Extinguirá o desprovido; o faminto
Se fartará,  oxalá, sua alma engordará. 
O nascer de um novo dia que hoje
Nos inspira esperança, realizada,
Vívida e concretizada.
Nos límpidos rios, nossas imagens
Joviais se refletirão, oxalá,  amigos
E familiares, que deixaram de existir,
Retornarão. 
Assim, entenderemos o prazer da vida,
O querer estar e continuar vivendo.
Independentemente de quem somos,
Fazemos ou pensamos, essa promessa
Maravilhosa de amor, de vida, exalando
Desde já,  esta fragrância feliz.
Você e eu poderemos sorrir,  não
Por mera obrigação,  mas porque dentro
De nós há um coração festivo. 
Olhe para o lado, ninguém dos seus
Está doente.
As dificuldades,  preconceitos e
Diferenças sobrepujarão o
Preconceito, ódio e a maldade.
Haverá diversidade.
Não,  não é utópico,  nem fantasioso;
Hoje é a minha quimera que escrevo
Sem reservas, do tempo que não é
Ilusão e tampouco será passageiro.
É o mundo que quero, segundo
As palavras de Deus, assim
Espero, agonizo e almejo.
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domingo, 19 de junho de 2016

"A PERSONALIDADE DO AMOR"

Era uma vez, um ser que passou
A sonhar com sua metade, pedia
A Deus piedade, tentando evitar a
Insanidade.
Não podendo mais aguentar,
Aquele vazio que vinha sufocar,
Nathan, médico, se propôs à
Caminhar.
Com seu lindo sorriso adornado
Por barba e bigode, afanou seu
Coração assanhado.
Aí,  sim, o amor bateu,  a chama
Acendeu qual labaredas de
Intensa paixão. 
Houve sim, o medo do não, 
Mas se arriscaram,  e quem 
Os conhecem sabem que 
Colocaram nisso os seus
Corações. 
Todo conto de fadas termina:
"e viveram felizes para sempre".
Findaremos,  com toda a
Personalidade do amor,
fiem-se nele, a felicidade
Está em suas mãos  não
sejam errantes, continuem
Apaixonados um pelo outro,
é o que digo ao grande 
AMIGO
NATHAN FERNANDES. 






"O GIGANTE DE OLHAR INFANTIL"

Ele, vinte anos, menino de personalidade forte, decididamente seu nariz aponta para o Norte. Quando criança,  eras temporão, perspicaz, enxergava além do horizonte, por dentro das capas e máscaras.  Conseguiu entender o código da vida e assim, tornou-se um gigante em seus pensamentos e ações. Claro, há amarguras e decepções dentro de seu ser, o que explica parte de seu comportamento, fazendo admirá-lo cada vez mais.
Sua cabeça chegou aos céus,  qual grande gigante seu foco também está nas alturas. Tão nobre, atingindo o mais elevado grau, o de olhar tal qual criança.
Criança gigante, os que lhes ama são muitos, fariam grandes coisas por ti, mas só um morreria... "EU".
Danilo Eduardo Vitorasso,  eu te amo, meu gigante puro, minha criança verdadeira que conseguiu,  de tão extraordinário que és,  mudar meu mundo.




quarta-feira, 15 de junho de 2016

"UMA MUDANÇA INESPERADA"

O relógio de parede parecia agitado, descompassado, pois aquele homem não se entregava ao sono. Habitualmente,  às 21 horas e 52 minutos, ele deitava, compulsivamente. Quando estava visitando seus parentes ou hospedado em hotéis, seu interno orientador de horas o fazia deitar - se. Sistematicamente, na mesma posição; recusava inúmeros convites, suportava devido ao seu gênio indomável,  nem ele dava conta de si. A solução era dormir, sonhar, sonhando não fazia mal a ninguém.
Após uma vida de regras (que são importantes), decidiu quebrar uma. No bar da esquina entrou, tomou uma dose de água ardente, ficou alto, começou a dançar,  foi tirando a roupa e desmaiou.
Qualquer pessoa, com seu traço de personalidade, deixaria a vergonha tomar conta da cena, ele não.  Acordou sorrindo, pensando em como era louco. Deu umas gargalhadas que aliviaram sua alma. Vestiu uma bermuda, camiseta básica,  chinelos nos pés,  saiu andando sem rumo. Sentou-se num banco de praça, já era tarde da noite, não sabia aonde estava, queria esquecer quem havia sido. Um rapaz Sentou-se ao seu lado e iniciou-se uma longa conversa que amadureceu, rompendo formalidades. Naquela noite, na praça,  sua vida mudou, mais uma regra ele quebrou e, assim, casou-se.
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terça-feira, 14 de junho de 2016

"A Dádiva de Olímpia"

Uma cidade linda, conhecida por ser uma Estância Turística,  onde os seus mais de 50 mil habitantes,  hospitaleiramente,  acolhem os turistas.  Conhecida também como "Capital Nacional do Folclore", recebe os grupos de danças típicas de toda a parte do país,  preservando e acrescentando à miscelânea da cultura popular brasileira.
No entanto, algo me fez gostar, apaixonar-me,  amar Olímpia.  Uma pessoa muito especial, discreta, linda, madura, culta e com um teor humano raro de se encontrar. Que nossas vidas sigam o percurso, se encontrem; deixe meu rio desaguar em seu MAR, coração.
Permito que mores em mim, que sejas minha preocupação, minha solução, meu anjo, meu encanto e minha complementação.  Daí, serei seu confidente, apoio leal, sua satisfação colossal; seus gemidos, seus ais, deixa comigo, não nos entristeceremos jamais.
Que o cultivar deste amor, seja maior que a cidade paulista de Olímpia, maior que o céu, e,  tão infinito quanto o universo. Te quero por completo.

www . pt.m.wikipedia.org/Ol% 03%C3% ADmpia_




domingo, 12 de junho de 2016

"ANJO GABRIEL"

Eu desiludido, só, 
Numa imensa
Escuridão, desacreditado
Do amor e da paixão. 
No celular, um bom dia,
Tudo bem? 
Você me trouxe alegria,
Um dia do bem.
De tão distante, olhou
Penetrante no meu
Também.  Lindo!
Começamos bem, quero
Provar o seu mel,  em
Seus braços ir até os
Céus,  oh, meu
ANJO GABRIEL.
Michelangelo - Capela Sistina
1508-1512
"A Criação do Homem"
Renascimento.


quinta-feira, 9 de junho de 2016

"O Decepar da Decepção"

Ontem decepção, decepamos a cana,
Ela não era doce, tomava espaço. 
Estamos aguardando sua secagem
Para queimar,  tornar-se pó, ao primeiro
Vento, sua fuligem preta, voará,
Espalhará pelas casas, incomodando
Os que se empenham pela limpeza.
As donas de casa, aterrorizadas, pois
As roupas brancas estão expostas.
Agora não temos mais garapa,  nem
Bagaço,  os gomos, pensávamos
Que eram outrora de aço,  destinam - se
Ao esculacho.  Era pó,  cinza, fuligem,
Cairá certamente, voltando à terra.
Portanto, extinguirá o Decepar
e a Decepção. 
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domingo, 5 de junho de 2016

"MINHA ESCRITA"

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Escrever vem do mais íntimo da alma, 
Na ação da escrita, se transfere em letras, 
Em cada palavra, textos, e histórias. 
Ganham vida, as meninas brincam nos formatos
De cada letra, acionando a capacidade cognitiva, 
Fazendo o cérebro viajar, sentir cores, texturas, 
Aromas, gostos, desgostos, ódio, e amor. 
Após isso, o autor conclui seu objetivo, 
Atingindo os leitores bem no imo. 

sábado, 4 de junho de 2016

"O Início do Fim"

No começo,  desejavas o fim;
Ainda estamos na estrada,
Mas no fim do começo. 
Começo da conclusão
Ou, finalização do ensaio.
O princípio em que eu
Infringi princípios, 
Tais paralelepípedos
Eu desprezei.
Fui andar no
Acostamento. 
Sereno, lento, lenço
Ao vento, sementes
Caíram...
Eu também.  
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sexta-feira, 3 de junho de 2016

"O Herói de MIM"

Certa vez, a mãe e a tia saíram com a pequena menina para comprar roupas. Na pequena cidade do interior paulista, todas as lojas de roupas infantis foram visitadas. Ela experimentou inúmeros vestidos, outros tantos de saias e conjuntinhos femininos. A pequena mocinha olhava, mas nada lhe agradava.  Daí,  veio o desespero e temor: a mãe escolheu uma peça e a tia, uma outra também. A criança entra em frenesi e dana a chorar. Indagada sobre o porque daquele chororô a pequena apenas respondeu, que queria levar o que fosse do gosto dela e não dos outros. Convencida, a mãe deixou a menina escolher a roupa que quisesse,  e assim ela fez.
Escolheu um conjunto masculino do seu super herói favorito: "BATMAN"

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quinta-feira, 2 de junho de 2016

"SECRETA RAZÃO"

No Íntimo,  nas batidas do coração,
Em minha circulação,  nos meus
Órgãos,  tudo se modificou.
O que era acre,  tornou-se meigo;
Aquela fechadura com segredo,
Não existe mais. Secreto,  sim.
Nas batidas do coração, perdi a
Razão,  de tesouros abri mão, pra
Receber sim ou não.
De fato, não me aborrece o ato de
Negação,  saiba, nunca mais vou
Me esconder, não!
Nas batidas do coração,  sairei da
Depressão,  minha vida terá mais
Cor, sabor e quem sabe, amor.
Quando ele parar de bater, a corda
De ouro romper, minhas lembranças
Esvaecerão,  não importa, ao morrer
Segurando a sua mão.
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quarta-feira, 1 de junho de 2016

"FRIO, EU OU O MOMENTO"

Na alma, um frio. 
Não comum, mas cortante, 
Uma dor insuportável que
Combatida com qualquer 
Tratamento medicamentoso, 
Não se esvai. 
Não tomei a vacina, achava que
A aspirina resolveria Todos os ais. 
Por uma década e quatro
Anos você suportou o
Peso dessa dor, meu espanto, 
Não reclamou. 
O culpado sou eu em
Detrimento dos meus, 
Já resolvi. Embora, o mal 
Não quero, preciso deixar
De viver uma farsa. 
Sei deveras, que contribuí
Para o seu martírio, esse mal
Também vai passar, seu coração
Se acalmará e o objetivo de sua
Vida retornará. 
Saio de uma cela e vou para 
Prisão de minha escolha, 
Hoje, a solidão. 
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"ESPERAREI"

Esperarei domingo; Esperarei sorrindo; Esperarei sonhando; Esperarei dormindo; Esperarei um amigo, Um abrigo, um lindo dia de sol.  ...