Franzino trigueiro
Menino guerreiro,
Na feira do artesanato
Foi seu primeiro trabalho.
Na Praça da República
Quadros e portas joias vendeu,
Pra alcançar um sonho seu.
No meio da multidão
Ansiava uma calça comprar
Para poder trabalhar e ganhar.
Com o fim do dia, uma malhada
Conseguiu, não era a que queria,
Mas foi a que adquiriu.
O passo fora dado
E outros trabalhos passaram
Seu vestiário foi renovado
Mas a calça malhada
Dela ainda se recordava.