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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
"NINGUÉM É DE ALGUÉM"
O coração de Catarina sangrava por mais esta vez. Saiam de seus olhos o sangue que o órgão não podia conter. Oras, ela havia lido que o amor é egoísta, que só aceitamos outros por causa dos benéficos envolvidos. Ela discordava de tal ponto de vista, que selara sua convicção com hemorragia ocular. Por quem ela viveu, entregou-se, apaixonou-se, mostrava sinais de distância, indiferença. Catarina fez o que lhe parecia possível, praticável a uma mulher que ama. Deu-se como esgotada, convencida de que fizera assim e assim, abriu mão de seu bem, de seu sonho, de parte da sua vida. Saiu de cena, parecia forte e serena.
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