O lenço ao rosto, os olhos expostos e mais nada; não há cunho religioso, investigativo ou misterioso. Lenço florido que tem o preto como fundo. Agora que nada, ela não acredita; os pelos se foram, a inconveniência do vento não é capaz de tirar a resoluta decisão de sua permanência.
A mulher debilitada pela doença, a camuflada chaga sob o lenço, não sabe até quando se definhará; ela odeia a doença, mas o lenço, sim os lenços, echarpes, seus amigos, confidentes, leais, que embelezam, adornam e sorrateiramente fazem-na esquecer da doença.