“ELA É BÁRBARA!”
Ela se aprontou, vestiu,
cingiu-se de humildade e sensatez; mesmo sabendo que usara suas reservas. Na
carência de entendimento, multiplicam-se palavras; na dor, na perda, na
demolição, ela sai inteiriça por fora, mas ressequida por dentro.
Levanta-se, mãos a ajudam; ela
bebe água e espera por algo, sim, por alguém. Fixa seus olhos, há esperança. Ao
caminhar, vez por outra olha para poeira atrás e pensa: ele surgirá! Pois há
certeza num coração que ama, acredita e persevera em todas as coisas.
Sua roupa o cobriu de dignidade;
há um salário, sim, uma bênção reservada a ela, pois se refugiou sob as asas do
Todo Poderoso.