Lembro-me da morte
Mas por que se eu existo?
Embora a mísera existência
Não acrescenta sorte.
Ao falar de amor
Lembro-me da dor
Mas por que o sofrimento?
Há em sua existência
Ódio, repulsa, padecimento.
Ao falar de você
Lembro-me e não esqueço
Mas lembrar-se do quê?
De que és vida
Assim, morrer em miséria
Ao lado seu, eis o apogeu.
Que és amor
Quero nesse sofrimento,
Descomedimento, gritar de dor.
Quem és tu?
Que nem a morte, a miséria e o
Sofrimento não extingue
Que em seu último fôlego
indo embora se renova,
se resume e se assume: AMOR.
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