O que há de novo debaixo do sol?
Nada.
Parece que o Tudo de ontem,
Hoje, tornou-se nada.
Como descrever o nada na plenitude,
Se tudo me leva ao nada e no nada
Não há o Tudo.
É como se eu falasse da inexistência, bem,
se estou dela discursando a coloco como existente,
uma vez que a tiro de seu esconderijo.
Existindo, existir, que realidade. Mas estamos acostumados
com uma transição involuntária, a inexistência nos persegue.
Quantos que já existiram, passaram para lá, não os vemos mais,
mesmo assim, em cada momento falado ou lembrado,
flashes do inexistente na existência.
Portanto, passaria a explicar tudo do nada se assim
Eu também fosse definido. Ah, sou um tudo-nada nesse jogo.