Amora, seus olhos chegam a brilhar, sua boca e nariz embaçam a vitrine da loja de brinquedos. Muda o lado da face a cada instante, elétrica, sua intenção é te-la na mente, já que está convicta da negativa resposta de sua mãe. Ri ao sentir que a boneca está em seus braços; bruscamente afasta da invejosa amiga que tenta roubá-la. Em seus pensamentos, mil vezes fora presenteada. Imagina nomes, escolhe Bruna, é a carinha daquela boneca, de seu cobiçoso querer.
Sua mãe, a puxa dando-lhe tapinhas estrondosos, e a chama de bobalhona, advertindo-a a não se afastar novamente. Arrastada por força maior, seu olhar não se desvia do brinquedo, e em pensamento, Amora a cobre de carinhos, de muitos afagos.
sábado, 2 de junho de 2012
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