A morena do pedaço, Juliana, sempre foi muito façanha.
Brincalhona, sempre de boa, aos 17 casou, provando para
Si que os homens eram seu desejo.
Não lhe permitia pensar em seu almejo, com uma mulher
Se deitar e lambuza - lá sem pejo.
Não lhe permitia pensar em seu almejo, com uma mulher
Se deitar e lambuza - lá sem pejo.
Pensamento besta, nasci mulher e homem é que vai me
Satisfazer. Conseguiu vingar, mesmo que precisando
Do cabra da moléstia, a maternidade é guerreira.
Lembrou de quando fora estuprada, menininha que teve
Seu mundo revirado. Por homens sentia asco. Aguentou uma,
década e meia, seu casamento chegou ao fim e suas filhas
inteiras.
Ao assumir, houve uma guerra dentro e fora de si, depois
De vence - lá, juntou - se com uma maravilhosa cozinheira,
LAY, a dona da cozinha, também por opção solteira.
Duas coisas em comum, elas foram abusadas quando
Gurias, tomaram nojo de homens e gays são por
Natureza. Duas vontades se atraíram, quatro olhares
Se discerniram. Elas completam em puro amor e cumplicidade
Dois anos de pura lealdade.
PARABÉNS!