sábado, 5 de maio de 2012

Florescer aos Dezoito

Nanda, dezoito anos, olhos esverdeados; por família, simpática e de conversa muito agradável. Aquela menina mulher de corpo estonteante, escondia um desejo muito peculiar a espécie, queria ganhar flores. Quem poderia imaginar que ao primeiro ramalhete de flores, Nanda se desmancharia de puro prazer, satisfação e contentamento.

Qual ela gostava mais? Será de rosas, begônias, cravos, margaridas, violetas, do campo ou silvestres? A sua preferência era simples: FLORES. Quando ganhou seu primeiro buquê de rosas (cor-de-rosas) até chorou. Sua mãe com grande sensibilidade havia lhe mandado as rosas. Comprou as mais bonitas, rosas preparadas para uma mulher menina receber.

Ela por uma semana e meia sonhou, esmoreceu, parecia estar completa. As flores começaram a morrer, murchar, mesmo com todo o cuidado de suas delicadas mãos, prestativas, uma botânica nata. Os sonhos de Nanda e sua esperança de que alguém lhe mandasse flores, era regada com seus sentimentos mais íntimos e iluminadas pelo sol.

A cada umedecida, seus olhos tinham vida, ao cair da mais pequena pétala, balbuciava um elogio para que a flor conseguisse perdurar.

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"ESPERAREI"

Esperarei domingo; Esperarei sorrindo; Esperarei sonhando; Esperarei dormindo; Esperarei um amigo, Um abrigo, um lindo dia de sol.