Lídia era moça de dezesseis anos, morena, cabelos crespos e negros, olhos da cor de jaboticaba, delicada e um tanto tímida, escondia das pessoas conhecidas e desconhecidas. Talvez não sentisse a vontade devido ser robusta e aparentar mais idade, assim como sua mãe.
Dona Adélia senhora de pouco estudo mas de muita conversa, uma mente voltada para a sobrevivência, assim limpava casas dos afortunados, lavava e passava roupas e, nas horas de descanso fazia salgados e doces para melhorar sua renda. Conhecida em toda cidade, lá pelas cinco da matina, em sua cozinha desplanejada, porque pobre não dar pra planejar nada, subia o aroma de café, um cheiro de bolo ou pão. Lídia acordava e no seu habitual silencio ajudava sua velhinha. Com tantas ordens, a menina não se perdia e logo ia pra frente da rodoviária vender seusquitutes gostosos. A mãe saia junto e na dita rodoviária, ditava conselhos matriarcais para a jovem se esquivar de problemas.
Doma Adélia pegava seu caminho e fielmente começava seu trabalho as seis da manha.
Sozinha
domingo, 22 de abril de 2012
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"ESPERAREI"
Esperarei domingo; Esperarei sorrindo; Esperarei sonhando; Esperarei dormindo; Esperarei um amigo, Um abrigo, um lindo dia de sol.
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Crédito: www.pixabay.com Meus pedaços foram ficando no caminho, meio torto, meio humano. Acreditava-se que em mim havia o desprezível, a...
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Roberta Nadai na imensidão da vida, Mas voltai às suas raízes, Opinai com a sabedoria da sua boca, Namorai para sentires sempre moça, Execut...